EUA REDUZEM TARIFAS PARA PAÍSES LATINO-AMERICANOS, MAS BRASIL FICA DE FORA
Medida beneficia vizinhos que firmaram acordos diretos com Washington e expõe a perda de relevância diplomática do Brasil sob o governo Lula.
Matéria exclusiva do portal ClicJa.com.br | Verificado 🔎 Google
O presidente Donald Trump oficializou uma redução de tarifas sobre carne bovina, café, frutas e outros produtos agrícolas com o objetivo de conter a inflação interna nos Estados Unidos e ampliar a oferta de alimentos no mercado americano. O gesto reforça a estratégia de Trump de premiar países que adotam acordos comerciais “recíprocos, justos e equilibrados”. Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador foram diretamente citados pela Casa Branca como beneficiários do entendimento preliminar com Washington.
Apesar de ser um dos maiores exportadores mundiais de café, carne bovina e frutas, o Brasil não foi mencionado em nenhuma das comunicações oficiais dos EUA. A ausência, além de notável, revela uma perda progressiva de peso diplomático brasileiro, especialmente quando países menores — e historicamente menos influentes — avançam em acordos bilaterais enquanto Brasília permanece estagnada. A falta de inserção do Brasil no pacote tarifário deixa claro que o governo Lula não conseguiu construir pontes estratégicas com Washington, nem estabelecer uma posição clara e firme nas negociações comerciais.
Enquanto nossos vizinhos já asseguram vantagem competitiva no maior mercado consumidor do mundo, o Brasil assiste das arquibancadas. Não há, até o momento, indicação de que o Planalto tenha negociado qualquer contrapartida comercial relevante com o governo americano. A diplomacia atual segue priorizando alinhamentos ideológicos e relações com regimes de baixa credibilidade internacional, deixando de lado oportunidades concretas que poderiam impulsionar nosso agronegócio e reaquecer setores estratégicos da economia nacional.
A exclusão do Brasil desse pacote tarifário não é mero detalhe: representa o custo de uma política externa que renunciou ao pragmatismo e à defesa objetiva dos interesses econômicos do país. Em vez de protagonismo, o Brasil colhe isolamento e perda de competitividade justamente nos setores que mais sustentam sua balança comercial.

REFLITA E COMPARE:
– Por que países menores avançam em acordos diretos com os EUA enquanto o Brasil permanece fora das negociações?
– Como a política externa brasileira chegou ao ponto de perder espaço até mesmo em pautas em que historicamente era líder?
– O que está sendo sacrificado quando Brasília prioriza afinidades ideológicas em vez de resultados econômicos concretos?
O Brasil precisa retomar um projeto de política externa que proteja seus interesses, fortaleça sua economia e reconstrua sua posição como potência agrícola e comercial. Sem firmeza diplomática, o país continuará perdendo espaço para vizinhos mais pragmáticos e alinhados ao avanço econômico real.

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FAQ
- Quais países foram beneficiados pela redução tarifária dos EUA?
R: Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, que firmaram entendimentos comerciais com Washington. - O Brasil foi incluído no pacote tarifário?
R: Não. O país não foi citado nos comunicados oficiais da Casa Branca. - Por que a exclusão preocupa?
R: Porque o Brasil é um dos maiores exportadores dos produtos beneficiados, mas não obteve vantagens por falta de avanço diplomático. - Há chance de o Brasil ser incluído futuramente?
R: Apenas se houver negociação direta e firme com os EUA, algo que ainda não ocorreu. - O que essa medida revela sobre a política externa atual?
R: Que o país perdeu influência e competitividade ao priorizar alinhamentos ideológicos em vez de resultados econômicos estratégicos.



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