DAVID VÉLEZ ESCAPA DE MEIO BILHÃO EM IMPOSTOS ENQUANTO O BRASIL PENALIZA SUA PRÓPRIA BASE PRODUTIVA
A venda bilionária reacende o debate sobre fuga de capital e mostra, mais uma vez, como políticas tributárias agressivas afastam investimentos do país.
Matéria exclusiva do portal ClicJa.com.br | Verificado 🔎Google
David Vélez, fundador do Nubank, vendeu R$ 2,3 bilhões em ações apenas este ano. Se ainda residisse no Brasil, estaria sujeito a aproximadamente 25% de imposto sobre ganho de capital — algo próximo de meio bilhão de reais destinados automaticamente ao governo federal. Mas essa cobrança simplesmente não existe para ele, já que Vélez escolheu viver no Uruguai, país que aplica 0% de tributação sobre rendas obtidas no exterior. O resultado é direto: economizou cerca de R$ 500 milhões apenas por decidir em qual território manter residência fiscal.
Esse movimento não é isolado. O fundador do Mercado Livre e diversos outros líderes do setor tecnológico latino-americano tomaram exatamente o mesmo caminho. Eles compreenderam uma realidade inescapável: o capital migra para onde é valorizado e se afasta rapidamente de ambientes hostis, marcados por tributação excessiva e insegurança jurídica.
Enquanto isso, no Brasil, políticos seguem alimentando discursos populistas sobre “taxar super-ricos”, uma retórica ideológica que rende aplausos fáceis, mas ignora como a economia global opera. Bilionários não perdem patrimônio para governos intervencionistas; simplesmente mudam de jurisdição. E quando eles se vão, quem paga a conta é sempre o mesmo público: a classe média, o pequeno investidor e o trabalhador, que enfrentam preços mais altos e menor oferta de emprego à medida que a arrecadação cai e o custo Brasil explode.
Esse fenômeno está longe de ser teoria. A Curva de Laffer comprova há décadas que quando governos aumentam impostos além do ponto de eficiência, a arrecadação despenca, porque a produtividade escapa e o investimento evapora. No fim, quem permanece no país sofre as consequências de um modelo tributário que pune quem produz e recompensa quem drena recursos públicos.
O recado dado pelos maiores empresários da América Latina é evidente: proteger patrimônio significa diversificar internacionalmente. Sempre.

REFLITA E COMPARE:
– Por que grandes empresários fogem de sistemas tributários intervencionistas enquanto a classe média permanece presa às regras?
– Como a fuga de capital afeta diretamente o emprego, o crédito e o crescimento econômico no Brasil?
– Até quando o país insistirá em modelos fiscais que afastam inovação, investimento e competitividade global?
O Brasil precisa urgentemente de reformas que devolvam previsibilidade, liberdade econômica e um ambiente seguro para quem produz. Sem isso, continuaremos assistindo ao êxodo de capitais e talentos, enquanto a população arca com o peso de um Estado caro, ineficiente e insaciável.
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FAQ
Quem é David Vélez?
R: É o fundador do Nubank e um dos principais nomes do setor financeiro da América Latina.
Quanto ele economizou ao morar no Uruguai?
R: Cerca de R$ 500 milhões em impostos sobre ganho de capital.
Por que empresários estão deixando o Brasil?
R: Por causa da alta carga tributária, insegurança jurídica e ambiente hostil ao empreendedorismo.
A Curva de Laffer realmente se aplica ao Brasil?
R: Sim, o país já enfrenta redução de produtividade e evasão de investimentos devido à tributação agressiva.
O cidadão comum pode se proteger?
R: Sim, diversificação internacional é uma das formas mais eficientes de blindar patrimônio.



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